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7 Sinais de LGBTfobia Internalizada

Atualizado: 18 de jan. de 2022

Deve ser quase senso comum de que a sociedade em que vivemos tem sido um grande "dificultador" (e muito) na autoconstrução da identidade pessoal e autoaceitação de pessoas LGBT+. Essa dificuldade pode se apresentar desde muito cedo, na infância, quando familiares comunicam a mensagem de que há "algo de errado" nos comportamentos ou nas preferências das crianças (sejam gostos, escolha de brincadeiras e modo de se vestir, por exemplo). Em virtude de tentar enquadrar um padrão de gênero "masculino/feminino", esses comunicados podem ser expressados em forma de críticas, proibições e até mesmo abuso - emocional, físico e/ou sexual. Então, as crianças sem entenderem direito o que acontece consigo e, sem modelos positivos para si, passa a internalizar uma crença central de desamor de que há algo de errado com elas. Mais tarde, quando já são capazes de identificar sua natureza afetivo-sexual de sua diferença, começam a sentir medo, vergonha e culpa; e são esses sentimentos que compõem a "LGBTfobia Internalizada". Vale ressaltar que tanto pessoas não-assumidas como assumidas sofrem/já sofreram dos efeitos da LGBTfobia internalizada.



Sinais de LGBTfobia internalizada:


A LGBTfobia internalizada pode ser expressada pela estratégia em se parecer "menos LGBT+" ou até mesmo parecer heterossexual na tentativa de pertencer ao grupo dominante e não ser associado como "inferior" na "escala social". Porém, ao tentarem sobreviver socialmente, passam a ser nocivos com os seus pares e até consigo próprio, deixando de viver suas vidas com autenticidade, autoestima e autorrealização. A LGBTfobia internalizada pode ser devastadora, de modo a comprometer profundamente processos de formação de identidade.


Se você ou seu amigo (a) estiver cometendo um desses comportamentos, talvez você esteja sendo LGBTfóbico (a) com os outros e consigo mesmo: 1) Valorizar uma atitude considerada “de macho” ou “feminina” e desqualificar os “afeminados”, para os gays, e desprezar as “caminhoneiras” para as lésbicas, por exemplo;

2) Ter medo de ser descoberto (a) na maior parte do tempo, mesmo que alguns contextos não apresentem nenhum tipo de risco;


3) Se passar por heterossexual, principalmente, em situações que não haveria perigo real de ser reconhecido como LGBT+;


4) Falar sobre como um lugar, objeto ou uma pessoa são “muito gays” em tom de desprezo;


5) Fazer comentários do tipo: “Não tenho de dizer aos outros o que faço na cama”;


6) Manifestar grande desconforto com a presença de outros LGBTs diferentes de você;


7) Achar que as pessoas estão olhando você com reprovação, quando na verdade ninguém está prestando atenção em você;


Claro que existem outros sinais. Aqui estão os mais recorrentes que demonstram se você tem sido um LGBT+ egossintônico (a) ou egodistônico (a). Isto é, se você tem se aceitado ou não, demonstrando alguns sinais ainda não-desconstruídos.


Gostou do tema? Colabore com este blog respondendo nos comentários abaixo se esqueci de mencionar algum outro sinal:









 
 
 

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